Leandro Estocco
Tão delicada!
Sereia, Sílfede e Encanto de fada!
Cigarro nos dedos dela
É condão,
Maldição vira encanto.
Tão delicada!
Que se move em balé!
Que fez balé!
Que o meio sorriso dela
É um sorriso amanhecer.
Que o toque dela é bonito,
É de arpista,massageia
A mente pelo coração
E tem poder de fazer desmanchar
suspirante...
Que encostar nela,
Meramente,
Já é valsa empolgante.
Tão delicada!
Que faz,de Ruan,
Romeu,
no mínimo,
durante todo o tempo
da impressão inalgural.
Que as sardas da
infância não puderam
de todo abandonar
O rosto angelical
da quase balsaquiana,
que a voz é cantiga de
embalar o infante que
se foi e
Continua,
Fruto de semente futura
Tão delicada,
Que exala elevação,
Que exala natureza,
Tão delicada,
Que a beleza é como
A do sol,
Para quem olha,
Cotidiana,quase banal,
Para quem enxerga,
sensacional
Tão delicada!
Que o choro dela
Põe
Chorando
Junto
Tão delicada,
Que cerrar-lhe os pulsos
é levar
facada
Tão delicada,
que suaviza o mundo
bruto,
que mostra o quanto
é
vã
a brutalidade...
Tão delicada
Que por mais que se
beije,
abrace
e
ame,
que se escreva
é pouco
Tão delicada,
Que é falsa magra,
que leva uma deusa,
discreta,
Que os moços param
só para ver
Tão delicada,
Que faz a mão do
tempo
tão abençoada,
tão cruel.
Tão delicada!
Sereia, Sílfede e Encanto de fada!
Cigarro nos dedos dela
É condão,
Maldição vira encanto.
Tão delicada!
Que se move em balé!
Que fez balé!
Que o meio sorriso dela
É um sorriso amanhecer.
Que o toque dela é bonito,
É de arpista,massageia
A mente pelo coração
E tem poder de fazer desmanchar
suspirante...
Que encostar nela,
Meramente,
Já é valsa empolgante.
Tão delicada!
Que faz,de Ruan,
Romeu,
no mínimo,
durante todo o tempo
da impressão inalgural.
Que as sardas da
infância não puderam
de todo abandonar
O rosto angelical
da quase balsaquiana,
que a voz é cantiga de
embalar o infante que
se foi e
Continua,
Fruto de semente futura
Tão delicada,
Que exala elevação,
Que exala natureza,
Tão delicada,
Que a beleza é como
A do sol,
Para quem olha,
Cotidiana,quase banal,
Para quem enxerga,
sensacional
Tão delicada!
Que o choro dela
Põe
Chorando
Junto
Tão delicada,
Que cerrar-lhe os pulsos
é levar
facada
Tão delicada,
que suaviza o mundo
bruto,
que mostra o quanto
é
vã
a brutalidade...
Tão delicada
Que por mais que se
beije,
abrace
e
ame,
que se escreva
é pouco
Tão delicada,
Que é falsa magra,
que leva uma deusa,
discreta,
Que os moços param
só para ver
Tão delicada,
Que faz a mão do
tempo
tão abençoada,
tão cruel.
3 comentários:
Oi, na quinta-feira passada eu estava no "Ratos" e peguei o endereço do seu blogue com um rapaz que estava lá. Acho que o nome dele é "Dadi ou Dad". Conversei com você rapidamente, fiz uma pergunta sobre o seu programa de rádio. Já tinha passado por aqui mas vi que estava desatualizado. Desconfiei que fosse um abandono, apesar de todas as cores que nem de longe lembram um abandono. Eu estava lá quando o Leandro fez a primeira e a segunda leitura desse poema para vc. Ele é muito bom, gosto bastante dele. Não o conheço pessoalmente. Aliás, tem um tempinho que vou lá vê-los, mas nem conheço ninguém.
Gostei do blogue, andei lendo algumas coisas e vendo uns vídeos. Voltarei sempre. Não deixe de postar. O visual é muito bom.
2 beijos.
douglas.
delicada, mão do tempo, abençoada e cruel.
linda foto que se fez grafia, :*
Olá Ivny. Peguei seu endereço com uma amiga em comum. Michele Nunes.
Sou publicitário e ator, apaixonado por teatro. Estou montando uma companhia e aglutinando vários profissionais ligados para artes para montagens, leituras, intervenções, etc. Se te interessar...será um prazer.
ótimo natal e um 2009 de muitas realizações.
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