quinta-feira, 11 de fevereiro de 2010

Carnaval de nós

Em fila, a civilização disfarça a desgraça e o caos
E no carnaval de máscaras sobrepostas de longe,
A carência que despe a inveja do casal ao lado
Quem na Glória quer chegar, pela Lapa tem que passar
Nem que seja via Santa Teresa, essa beleza
Paralelo a tudo isso, a santa ignorância trava
A liberdade vestida para matar!
No disfarce, a vida e seus encontros travestidos
de cerveja, machos, maços e moças.
Uma farsa de sexos vestidos de brincadeira:
tem deuses travestidos de nós,
santo que arde com hábito de crente e até
homens ultrajados de covardia.
Somente na Glória de todos os tempos,
É que os travestis, nus, desfilam noite e dia!

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