sexta-feira, 4 de junho de 2010

cravarpés

É tempo de colher tempo de plantar água
Cravar pés no chão.

Sô fia do mundo com a liberdade
tenho um caso com a verdade, mas durmo com a Poesia
prazer, me chamam Vadia.

É tempo de colher tempo de plantar água
Cravar pés no chão.

Sou este pássaro sagrado
que te sobrevoa as vísceras,
e na sua cabeça caga noite e dia.

É tempo de colher tempo de plantar água
Cravar pés no chão.


Por Deus fui enviado,
pra me sentar ao seu lado e dizer
enquanto dormia:

É tempo de colher tempo de plantar água
Cravar pés no chão.

Tempo de bater uma laje por dia,
virar a casaca
partir coração!

É tempo de colher tempo de plantar água
Cravar pés no chão.

2 comentários:

Flávia Muniz Cirilo disse...

Ivny,

adorei lágrima seca!


bjos!

você tem que falar um poema meu!

Alice disse...

Deus-careta e prosaico depois da batina levantada ficou todo sem graça e se escondeu. Daí ficou um vazio. Por isso poesia-oração. Para fazer lembrar que é tempo- hora-ação. Em tempo!

Gostei muito de ver essa no ratos.
E eu me indentiico muito comos outros temas. Sentidos, laje, ônibus! Cadê aquela da promeira vez que você foi no Caju? A gente se fala. bjos!