quarta-feira, 24 de março de 2010

bom dia, Santa!

Ando no saculejo das emoções do ônibus, quando sobe
Debalde em risos no bonde-saculejo, quando desce
Bom dia à Dona Maria de vizinhos invisíveis,
que reza a lenda: " Prazeres Corôa Faleti".Bom dia!
Ando disparada
ao léo
descalça
olhando pro céu
ando camaleando, ando, ando
quando calo.

2 comentários:

Fabio Oliveira disse...

Recolho os grãos e retomo a insólita virtude da poesia.
Para não abraçar a loucura e nem me perder na fantasia.

Desato os laços sombrios da incerteza e evito o trauma.
Fecho os olhos para esconder a alma, disfarçar a dor e manter a calma.

Abrigo amiga,
é meu coração que suplica.


F.

Unknown disse...

Que lindo poema.